Os pais abençoam a sua prole, descendentes e consanguíneos, além de agregados, afiliados. Mas, isso tem valor? Ou seja, a bênção se concretiza neles?

O mundo tem o hábito de frequentemente dizer aos filhos deles, “Deus te abençoe”. E pensa que essa sua boa intenção resultará verdadeiramente em favor da parte de Deus para aquele a quem a bênção é dirigida.

Entretanto, isso não tem nenhuma vantagem se aquele que invocar a solicitação de Deus não estiver verdadeiramente ligado com o deus verdadeiro. Porque existem muitos deuses aos quais muitos servem. E esses vários deuses são impotentes para fazer bem ou mal.

O modo como abençoar a um filho ou a um do povo de Deus está determinado por Deus nas Sagradas Escrituras. Vejamos:

“O SENHOR te abençoe e te guarde; o SENHOR faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; o SENHOR sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz. Assim porão o meu nome sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei. Números 6:24 a 27.

Outrossim, a bênção não era diária nem repetitiva. Era antes da partida de entre os mortais, como fez Isaque com Jacó, e este para com os seus filhos. Também há a bênção principal, como a que lhe foi dada. Gn. 27:28 a 30.

E a intenção de bênção pode ser revertida em maldição se o que pretender abençoar não for também abençoado por Deus. Mesmo um sacerdote terá a sua bênção mudada em maldição se o tal não obedecer às leis de Deus. Ml. 2:1 e 2. Ou se o sacerdote não for guardador dos mandamentos de Deus. Ml. 2:3-9.

E quanto ao que abençoar o povo de Deus, o Israel segundo o Espírito, Deus faz extensivo ao tal o que prometeu a Abraão. “Abençoarei os que te abençoarem”. Gn. 12:3.

Portanto, para que a bênção proferida tenha a provação de Deus e não seja mudada em maldição, se faz necessário estar em obediência aos seus mandamentos ou Lei.

São Paulo -Sp, 02/06/2025

Oli Prestes
Missionário